Terno de Tronco fragmento da Performance "O Administrador". No Museu Joaquim Felizardo
Foto: Laura Cattani
Foto: Laura Cattani
Na verdade, o termo convergência se aplica sobretudo ao projeto O Estranho Equívoco de A. Hilzendeger Feltes como um todo, mas vá lá, deu vontade colocar no material de divulgação. Mas o que diabos é uma performance de convergência? Convergência é a possibilidade de contar uma narrativa em vários tipos de veículos. Uma mesma história que se espraia no cinema, Tv, em fóruns de discussão e sites, celular, livros, videogame, figurinha de chiclé e por aí vai. Seja o que for, todas estas mídias são instrumentos para construir a história. Por exemplo, o seriado Lost usufruiu de várias plataformas para contar a história das desventuras dos bronzeados sofredores daquela ilha: começou por um seriado, havia um livro escrito por um suposto passageiro do vôo Oceanic 815, inclusive existe um site para esta companhia aérea fictícia, há um game sobre o seriado, episódios para celular, uma lostpedia onde informações sobre o seriado são organizadas, já existem capítulos feitos por fãs, e por toda a Internet há personagens e situações que excedem o seriado e aumentam a gama de informações sobre o mesmo.
Em resumo, convergência é considerar uma narrativa ficcional quase como um evento real, que como tal merece abordagens multifacetadas, isto é, destrinchar esta ficção em diversos suportes. Da mesma maneira que um evento real, como por exemplo a Segunda Guerra Mundial, se torna tema para uma infinidade de filmes, HQs, seriados, livros, documentários, lembranças, poemas, músicas e um monte de cadáveres, sendo que cada uma destas “mídias” de alguma forma representa um dos lados deste evento tão multifacetado, histórias ficcionais podem tomar o mesmo rumo, até com maior liberdade de mídias por não ter obrigações para com os fatos.
Pensando bem, convergência não é nada muito novo, mas é maneiro e não linear, o que permite a reconstrução da narrativa contada pelo espectador, que na verdade pode interferir e remodelar a narrativa com partes construídas por ele mesmo - desde comentários em blogues até versões suecadas.
Em resumo, convergência é considerar uma narrativa ficcional quase como um evento real, que como tal merece abordagens multifacetadas, isto é, destrinchar esta ficção em diversos suportes. Da mesma maneira que um evento real, como por exemplo a Segunda Guerra Mundial, se torna tema para uma infinidade de filmes, HQs, seriados, livros, documentários, lembranças, poemas, músicas e um monte de cadáveres, sendo que cada uma destas “mídias” de alguma forma representa um dos lados deste evento tão multifacetado, histórias ficcionais podem tomar o mesmo rumo, até com maior liberdade de mídias por não ter obrigações para com os fatos.
Pensando bem, convergência não é nada muito novo, mas é maneiro e não linear, o que permite a reconstrução da narrativa contada pelo espectador, que na verdade pode interferir e remodelar a narrativa com partes construídas por ele mesmo - desde comentários em blogues até versões suecadas.
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