Ok, feriadão. Pra quem não sabe, o feriado é de Corpus Christi, que é a ascensão corpórea de Cristo aos céus. Depois da páscoa, evento que marca sua crucifixão e ressureição(obrigado Clarissa) - tecnologia que cristo já havia treinado com Lázaro - embora desconheça se a dita ressureição foi engenho de suas artes ou atitude de seu pai. Mas provavelmente foi uma auto-ação, ainda mais considerando a ausência da figura paterna, em uma fase mais contida, no novo testamento. Afinal, deus agita o pedaço no velho testamento – dilúvios, genocídios, holocausto nuclear (Sodoma e Gomorra), primogenicídio (se é que existe tal palavra) no Egito, contabilizando mais de 2 milhões de mortos (na verdade 2.391.421). Satã matou 10 na mesma Bíblia, sério (obviamente a sua preocupação com a imagem pública era bem maior). Caso queira ver o placar completo e o local destes embates clique aqui.
Mas, voltando ao assunto, que aqui é a ascensão de Cristo, depois de sua ressureição-reencarnação (terminologia complicada neste caso, uma vez que Jesus volta, teoricamente, no mesmo corpo, porém nem mesmo seus apóstolos o reconhecem imediatamente) passa 40 dias na terra (coincidentemente o mesmo período que ele passou no deserto) e sobe aos céus – detalhe: COM seu corpo, e esse que é o grande lance. A partir deste evento, seu corpo, na Terra, passa a existir através da transubstanciação da eucaristia. Isto é, a hóstia, aquele objeto minimalista que representa simbolicamente o corpo e o sangue de cristo. O que argumentativamente nos torna, cristãos no geral, uma espécie de vampiro ao ingerir com tanta devoção este corpo e este sangue. Caso você tenha tido a paciência de ler até aqui e pense:
Io kéko?
Leia o próximo post.
Um comentário:
Reencarnação realmente não seria a palavras mais adequada, mas ressureição, catolicamente falando. Ressureição = mesmo corpo, reencarnação = outro corpo
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